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Stewardship: o papel dos investidores institucionais na sustentabilidade das companhias

Os códigos de stewardship nasceram após a última crise financeira global (2007-2008), conferindo aos acionistas um papel mais relevante na governança corporativa das companhias investidas. Segundo esses códigos, deve haver uma interação contínua entre investidores e administradores das companhias, permeando desde estratégias corporativas até o gerenciamento de riscos. Isso significa que tanto investidores quanto administradores têm o dever de, em conjunto, promover a sustentabilidade de longo prazo das companhias.

O que é stewardship?

 

O termo stewardship pode ser definido como o conjunto de deveres fiduciários dos gestores de recursos próprios e/ou de terceiros na administração dos valores mobiliários sob sua gestão de forma diligente e transparente.

 

Os códigos de stewardship nasceram após a última crise financeira global (2007-2008), conferindo aos acionistas um papel mais relevante na governança corporativa das companhias investidas. Segundo esses códigos, deve haver uma interação contínua entre investidores e administradores das companhias, permeando desde estratégias corporativas até o gerenciamento de riscos. Isso significa que tanto investidores quanto administradores têm o dever de, em conjunto, promover a sustentabilidade de longo prazo das companhias.

 

O Código AMEC de Princípios e Deveres dos Investidores Institucionais, lançado em 2016 pela Associação de Investidores no Mercado de Capitais (AMEC), representa uma proposta para o desenvolvimento da cultura de stewardship no Brasil. O código é uma declaração ordenada de princípios que buscam promover o senso de propriedade nos investidores institucionais e criar padrões de engajamento responsável.

 

De acordo com a instituição, “o desenvolvimento de atividades de stewardship por investidores institucionais promoverá a adoção de boas práticas de governança corporativa e criará valor para as empresas, pois investidores mais ativos levarão as empresas a ter processos mais estruturados de gestão de seus negócios e de mitigação dos seus diversos riscos”.

 

Confira os princípios do código na figura a seguir (clique para ampliar):

 

Princípios código Stewardship  

BNDESPAR sendo steward

 

A BNDESPAR atua no segmento de renda variável em complemento aos produtos de financiamento tradicionalmente oferecidos pelo BNDES. Além de contribuir para o plano de negócios e o fortalecimento da estrutura de capital das empresas brasileiras, ela estimula o desenvolvimento do mercado de capitais em geral, incentivando melhores práticas de governança corporativa e iniciativas de cunho social e ambiental, também conhecidas como práticas ASG (ambiental, social e governança).

 

Nesse contexto, em novembro de 2017, a BNDESPAR aderiu ao Código de Stewardship da AMEC, tornando-se a primeira empresa brasileira da administração pública a fazê-lo. Com isso, reforçou seu compromisso com as boas práticas de gestão de recursos, exercendo papel relevante como investidora institucional. Lançado agora, o Relatório BNDESPAR de Stewardship 2018 detalha as ações de stewardship que a instituição desenvolveu ao longo do ano passado.

 

Veja a seguir um quadro-resumo representativo do engajamento da BNDESPAR nas companhias abertas, com ações listadas e negociadas em bolsa, de sua carteira (clique para ampliar):

 

Quadro engajamento stewardship 

 

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