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Estudo aponta caminhos para blended finance no Brasil

Estudo realizado pelo Laboratório de Inovação Financeira (LAB), com colaboração do BNDES, trata do uso de estruturas de blended finance para fomento de atividades que contribuam para o desenvolvimento sustentável. A análise explica o conceito, sugere aplicações no Brasil e aponta a importância da regulação e da tributação para o avanço no uso dessas estruturas.

Artigo publicado pelo Laboratório de Inovação Financeira (LAB), que contou com a contribuição do BNDES, discute o potencial das estruturas de blended finance (BF) para ampliar os recursos direcionados a projetos que promovam o desenvolvimento sustentável. O trabalho é resultado das discussões do subgrupo de blended finance do LAB, fórum de diálogo público-privado que reúne mais de 280 instituições com o objetivo de promover as finanças sustentáveis no país.

Além de detalhar o conceito de BF, explicando as fontes de recursos, estruturas e partes envolvidas, o estudo esclarece em que contextos essas operações devem ser utilizadas. A análise aponta que as estruturas de BF são especialmente relevantes em mercados onde “há maior assimetria de informações, o que dificulta a avaliação e mensuração de risco e retorno, e com isso a atratividade do investimento do setor privado”.

Nesse sentido, a publicação procura indicar como acelerar as operações de BF no Brasil, analisando experiências no cenário internacional e trazendo um diagnóstico da situação atual no país. O trabalho destaca a importância dos temas de regulação e tributação para que se possa avançar no uso dessas estruturas, mobilizando atores públicos e privados, e recursos concessionais e comerciais.

Segundo os autores, o BF implica uma “mudança de lógica para o setor público e filantrópico, que, para além de atuarem apenas mediante financiamento direto de projetos sociais e ambientais, passam a utilizar seus recursos cada vez mais de forma catalítica, gerando maior atratividade a esses projetos e mobilizando capital privado para investir na ampliação de sua escala”.

Alinhado a essa percepção, o BNDES lançou recentemente sua primeira seleção pública de estruturas de blended finance, voltada ao apoio de projetos que promovam impacto socioambiental positivo. A iniciativa visa utilizar recursos não reembolsáveis do Banco para alavancar recursos de terceiros, ampliando o investimento em projetos nas vertentes de bioeconomia florestal, desenvolvimento urbano e economia circular.

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