Pular para o conteúdo principal

Menu

Economia e desenvolvimento Post

Impacto de projetos para o desenvolvimento do país

A Tese de Impacto de Investimento em Projetos (Tiip) é uma metodologia de avaliação ex ante de impacto de projetos criada pelo BNDES. Por meio da Tiip é possível apresentar uma avaliação complexa e multivariada em uma ilustração de fácil visualização e compreensão. A comunicação direta e intuitiva de suas informações é de grande valia para a tomada de decisão, que necessita de instrumentos simples, objetivos e que permitam comparação entre os diversos projetos. Além disso, a metodologia contribui para maior transparência e diálogo com a sociedade sobre os impactos esperados de projetos para o desenvolvimento do Brasil. Saiba mais e baixe o artigo aqui.

A Tese de Impacto de Investimento em Projetos (Tiip) é uma metodologia de avaliação ex ante de impacto de projetos criada pelo BNDES. 

Por meio da Tiip é possível apresentar uma avaliação complexa e multivariada em uma ilustração de fácil visualização e compreensão. 

A comunicação direta e intuitiva de suas informações é de grande valia para a tomada de decisão, que necessita de instrumentos simples, objetivos e que permitam comparação entre os diversos projetos. 

Além disso, a metodologia contribui para maior transparência e diálogo com a sociedade sobre os impactos esperados de projetos para o desenvolvimento do Brasil.

 

De onde vem a Tiip?

A Tiip segue o conceito de “tese de impacto” de Saltuk e Idrissi (2012). Considera-se a metodologia uma “tese” por esta criar uma hipótese a ser acompanhada e verificada durante a execução do investimento. Complementar a outros instrumentos de análise, a Tiip é capaz de explicitar à instituição os impactos dos projetos de modo aderente ao fluxo de financiamento de operações.

Instituições financeiras e de desenvolvimento variadas também adotam práticas de avaliação de projetos ou métodos de análise qualitativa de benefícios e impactos. Métodos diversos de avaliação qualitativa foram pesquisados e serviram de inspiração para a construção da Tiip. 

A Tiip foi concebida a partir de cinco dimensões de avaliação – formadas por diferentes critérios – consideradas chave para explicitar a contribuição de projetos de investimento para o desenvolvimento. 

Cada quesito é construído em uma escala que varia da alternativa menos desejada (normalmente um impacto neutro ou negativo) até a alternativa mais desejada (usualmente um impacto muito positivo). O número de níveis e a escala dependem do tipo de variável escolhida.
  
A nota final de uma dimensão é apresentada em uma escala qualitativa e decorre da composição das notas atribuídas a seus diferentes critérios e dos pesos a eles associados. O resultado final de 1 a 5, uniforme para todas as dimensões, garante a interpretação imediata dos benefícios de cada projeto e permite a comparação entre as dimensões e diferentes intervenções.

O desenvolvimento dos critérios foi baseado em referências disponíveis na literatura, no histórico de operações e nas bases de dados de projetos. 

 

Figura | Exemplo de ilustração resultante da Tiip

BNDES - imagem ilustrativa

 

Dimensões e critérios da Tiip

O escopo de avaliação das dimensões da metodologia, bem como os critérios que as compõem, encontram-se resumidos no quadro a seguir. 

A divisão da Tiip em dimensões, e estas em critérios, implica escolhas feitas para evitar sobreposições. Foi preciso delimitar o escopo de avaliação de cada variável. 

A necessidade de acompanhamento constante já é uma diretriz incluída no plano de aperfeiçoamento da Tiip e engloba o monitoramento das aplicações, das necessidades de ajustes de critérios e dos resultados para a melhoria de referências analíticas – incluindo a coordenação com os processos de monitoramento e avaliação (M&A).

À medida que uma dimensão for considerada de destaque via Tiip, indicadores de M&A podem ser selecionados com base nesse diagnóstico.

 

Quadro | Dimensões e critérios da Tiip

BNDES - imagem ilustrativa

Mais sobre a Tiip

A Tiip foi aprovada pela Diretoria do BNDES em janeiro de 2017 para uma etapa de testes a ser realizada durante o ano de 2017. Nesta etapa, destaca-se a importância de um processo de validação interna e externa da metodologia para que uma nova versão seja apresentada ainda no segundo semestre do ano. Veja o depoimento da chefe do Departamento de Prioridades e Enquadramento do BNDES sobre a Tiip.

 
 

 

Conheça a Tiip

Se você gostou desse conteúdo, confira esses:

Capa da noticia - Democracia, desenvolvimento e mudanças climáticas no novo contexto global
Economia e desenvolvimento
Post

Democracia, desenvolvimento e mudanças climáticas no novo contexto global

Dani Rodrik, economista e professor da Universidade de Harvard, defendeu na sede do BNDES que os três maiores desafios globais – transição verde, restauração da classe média e redução da pobreza – exigem a promoção de mudanças estruturais. Conheça seus argumentos.
Capa da noticia - O impacto das cooperativas de crédito na economia local
Economia e desenvolvimento
Entrevista

O impacto das cooperativas de crédito na economia local

As cooperativas de crédito oferecem diversos benefícios econômicos às comunidades onde atuam. Ao mesmo tempo em que geram emprego, renda, arrecadação e produtividade; reduzem pobreza, fortalecem capital social e melhoram indicadores educacionais. Conversamos com o pesquisador da Fipe, Alison Pablo de Oliveira, sobre o impacto dessas cooperativas na economia local.
Capa da noticia - Futuro do FAT: impacto das mudanças recentes
Economia e desenvolvimento
Post

Futuro do FAT: impacto das mudanças recentes

Importantes mudanças institucionais e legislativas foram implementadas no FAT ao longo dos últimos anos. O futuro do FAT – e das atividades por ele beneficiadas – depende do que será feito a partir delas. Saiba mais no primeiro artigo da Revista do BNDES 60.

Capa da noticia - Texto para discussão apresenta dados do BNDES dos últimos trinta anos
Economia e desenvolvimento
Post

Texto para discussão apresenta dados do BNDES dos últimos trinta anos

O Texto para Discussão 163, “Três décadas – O BNDES depois da estabilização: 1994-2023”, de autoria dos economistas do BNDES Fabio Giambiagi, Gilberto Borça Jr. e Letícia Magalhães, apresenta um conjunto de dados financeiros e operacionais do Banco referentes ao período que vai de 1994 (em alguns casos) a 2023. Além de contribuir para que se compreenda melhor o desempenho do BNDES, o estudo buscar ser mais um veículo de prestação de contas da instituição.