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O BNDES e a crise dos caminhoneiros

Discussões recentes colocam em questão se a atuação do BNDES entre 2009 e 2015 estaria na origem da crise de paralisação dos caminhoneiros, ocorrida em maio de 2018. Na visão de alguns economistas, o Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI), que vigorou nesse período, seria o responsável por elevar de maneira artificial a frota de caminhões no país, com impactos baixistas sobre o preço do frete.

Discussões recentes colocam em questão se a atuação do BNDES entre 2009 e 2015 estaria na origem da crise de paralisação dos caminhoneiros, ocorrida em maio de 2018. Na visão de alguns economistas, o Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI), que vigorou nesse período, seria o responsável por elevar de maneira artificial a frota de caminhões no país, com impactos baixistas sobre o preço do frete. Com fretes reduzidos, o espaço para aumentos de custos, como o do preço do diesel, também teria diminuído.

O Departamento de Pesquisa Econômica da Área de Planejamento do BNDES realizou estudo que busca analisar se o BNDES PSI foi, de fato, o principal fator por trás da paralisação. Para tal, aborda três aspectos: se a queda de juros do BNDES PSI ampliou os desembolsos do BNDES para a aquisição de caminhões; se o aumento nos desembolsos do Banco efetivamente elevou a produção de caminhões e a frota em operação no país; e se a maior frota de caminhões reduziu o preço do frete no país. 

 

Conheça os resultados da análise:

 

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