O BNDES, ao longo de sua história, vem se concretizando como um centro produtor de conhecimento econômico, contribuindo para a reflexão e a tomada de decisão quanto aos direcionamentos das políticas nacionais.

Com a organização de eventos técnico-científicos, e a publicação e distribuição de livros, relatórios e periódicos especializados, o Banco busca tornar público o conhecimento produzido por seu corpo funcional sobre setores e temas relevantes para o desenvolvimento do país.

A Revista do BNDES, desde sua criação em 1964, ainda como Revista do BNDE, tem contribuído para este objetivo, promovendo a expansão do conhecimento relacionado ao desenvolvimento econômico e social, por meio da publicação de reflexões dos empregados do Banco.

Conheça, a seguir, os três estudos históricos publicados no primeiro número da Revista do BNDE, em 1964:

- Estudos econômicos no BNDE:

Jayme Magrassi de Sá, então chefe do Departamento Econômico e futuro presidente do BNDE, descreve os princípios orientadores utilizados na reorganização do Departamento Econômico do Banco. Explica que as atividades de um banco de desenvolvimento podem complementar investimentos espontâneos, e que podem também ser de uma natureza pioneira e de promoção de desenvolvimento. Considera que para isso é fundamental que o Banco conheça os índices e as orientações dos investimentos privados e públicos e realize um planejamento que forneça linhas de orientação para a política econômica, indicando prováveis ou possíveis resultados e ações alternativas para os tomadores de decisão.

- Anotações para programação macroeconômica:

Bruno Mattos Linhares, então chefe da Divisão de Programação do Departamento Econômico do BNDE, examina o uso e a construção de um modelo para auxílio à ação governamental no setor econômico, avaliando fatores endógenos e exógenos, e relações estruturais do modelo com variáveis do sistema econômico.

- Estudos setoriais e programação econômica:

José Pelúcio Ferreira, então chefe da Divisão de Estudos Setoriais do Departamento Econômico do BNDE, identifica o investimento e o progresso tecnológico como as duas variáveis ​​estratégicas mais relevantes no processo de desenvolvimento, e examina as condições fundamentais necessárias para que essas variáveis ​​atuem como agentes dinâmicos desse processo. Destaca a importância dos estudos setoriais para o planejamento da expansão de diferentes setores da economia.