Em artigo publicado na The North American Journal of Economics and Finance, os economistas Ricardo Barboza, do BNDES, e Gabriel Vasconcelos, da PUC-Rio, investigam os efeitos do Banco no investimento agregado, com o objetivo de contribuir para o debate público sobre os efeitos do BNDES na economia brasileira.
Em artigo publicado na The North American Journal of Economics and Finance, os economistas Ricardo Barboza, do BNDES, e Gabriel Vasconcelos, da PUC-Rio, investigam os efeitos do Banco no investimento agregado, com o objetivo de contribuir para o debate público sobre os efeitos do BNDES na economia brasileira.
Os autores concluem que o Banco teve um impacto positivo e estatisticamente relevante na Formação Bruta de Capital Fixo durante o período de 2002 a 2016. Como evidência, os resultados do estudo sugerem que cada R$ 1,00 desembolsado pelo BNDES nesse período adicionou, em média, R$ 0,46 de novos investimentos na economia.
Ao analisar especificamente os efeitos do BNDES Finame, que é um produto voltado exclusivamente à aquisição de máquinas e equipamentos, os autores encontraram que cada R$ 1,00 desembolsado pelo Banco entre 2002 e 2016 adicionou, em média, R$ 0,73 de novos investimentos.
Os resultados do estudo são importantes para determinar os efeitos macroeconômicos dos financiamentos do BNDES e um ponto de partida para responder várias questões, especialmente aquelas relacionadas à eficiência na utilização dos recursos do Banco.
Por que existem bancos de desenvolvimento?
Perspectivas do investimento 2018-2021
O Texto para Discussão 163, “Três décadas – O BNDES depois da estabilização: 1994-2023”, de autoria dos economistas do BNDES Fabio Giambiagi, Gilberto Borça Jr. e Letícia Magalhães, apresenta um conjunto de dados financeiros e operacionais do Banco referentes ao período que vai de 1994 (em alguns casos) a 2023. Além de contribuir para que se compreenda melhor o desempenho do BNDES, o estudo buscar ser mais um veículo de prestação de contas da instituição.
