Pular para o conteúdo principal

Menu

Estudos especiais Post

A balança de serviços no equilíbrio das contas externas brasileiras: histórico e perspectivas

A balança de serviços do Brasil é historicamente deficitária, refletindo a maior demanda por serviços estrangeiros em comparação às exportações nacionais. O Estudo especial do BNDES 45 analisa a evolução da balança de servi­ços do Brasil, destacando sua composição por segmento e por país e apontando possíveis caminhos para mitigar os riscos e aproveitar as oportunidades.

A balança de serviços do Brasil é historicamente deficitária, refletindo a maior demanda por serviços estrangeiros em comparação às exportações nacionais.

Histórico da balança de serviços brasileira

Na fase mais aguda da pandemia de Covid-19, em 2020, foi registrado o menor déficit na conta de serviços desde 2010 – da ordem de US$ 25 bilhões – em função da paralisação das viagens internacionais e da desaceleração econômica.

Gráfico 1. Balança de serviços – déficit (em US$ bilhões e % PIB)  

grafico_1_ee45

Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do Banco Central do Brasil. Acesso em: 28 fev. 2025.

 

No entanto, o desequilíbrio vem crescendo sucessivamente e superou US$ 50 bilhões em 2024. Para além da expansão contínua do déficit de serviços, em 2024 a situação se tornou mais preocupante devido à queda do saldo da balança comercial de bens.

 

Gráfico 2. Saldo em transações correntes (em US$ bilhões)

grafico_2_ee45

Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do Banco Central do Brasil. Acesso em: 28 fev. 2025.

 

O Estudo especial do BNDES 45 analisa a evolução da balança de servi­ços do Brasil, destacando sua composição por segmento e por país, abordando o peso dos déficits em serviços tradicionais como transportes e viagens, a relevância crescente de setores tecnológicos, de serviços de propriedade intelectual, como os streamings, dos serviços recreativos com a ascensão das bets e a importância dos serviços de engenharia como geradores de superávits. Ao analisar os dados, sugere também possíveis caminhos para mitigar os riscos e aproveitar as oportunidades.

 

Os Estudos especiais do BNDES estão de nova cara, mas continuam sendo lançados quinzenalmente para você. Assine nossa newsletter e fique por dentro de todos os lançamentos.

Leia o estudo completo.

Se você gostou desse conteúdo, confira esses:

Capa da noticia - Como os bancos de desenvolvimento captam recursos?
Estudos especiais
Post

Como os bancos de desenvolvimento captam recursos?

Projetos de longo prazo e de maior incerteza econômica fazem parte da realidade dos bancos de desenvolvimento, assim como sua atuação anticíclica. Isso faz com que necessitem de fontes de recursos estáveis e de prazo mais longo do que os bancos comerciais. O Estudo especial do BNDES 58 compara as fontes de funding de BDs da China, Coreia, Alemanha e Brasil.
Capa da noticia - O que é impulso do crédito e qual sua relação com crescimento e atividade econômica no Brasil?
Estudos especiais
Post

O que é impulso do crédito e qual sua relação com crescimento e atividade econômica no Brasil?

Estudo especial do BNDES 57 parte do conceito de impulso do crédito para avaliar sua relação com o crescimento econômico e a atividade a partir de uma análise do período entre 2002 e 2025.
Capa da noticia - Comentários sobre o PIB do 2T/2025
Estudos especiais
Post

Comentários sobre o PIB do 2T/2025

A atividade econômica no Brasil apresentou uma desaceleração no segundo trimestre de 2025, indicando o início de uma moderação da atividade econômica, que tende a persistir até o fim do ano. Confira uma análise detalhada no Estudo especial do BNDES 56.
Capa da noticia - <em>Fake news</em>, desastres climáticos, inteligência artificial: quais os principais riscos globais?
Estudos especiais
Post

Fake news, desastres climáticos, inteligência artificial: quais os principais riscos globais?

As grandes transformações mundiais dos últimos anos resultaram em mudanças expressivas nas percepções de risco. O Estudo especial 54 analisa as percepções dos riscos mundiais de curto e longo prazo no período de 2022 a 2025, a partir dos Global Risks Reports (GRR) do Fórum Econômico Mundial.