Quais os fatores determinantes da base monetária no Brasil?
O Estudo especial do BNDES 33 analisa o comportamento da base monetária no Brasil em termos tendenciais e sua dinâmica de curto prazo por meio de seus fatores determinantes.
O Estudo especial do BNDES 33 analisa o comportamento da base monetária no Brasil em termos tendenciais e sua dinâmica de curto prazo por meio de seus fatores determinantes.
Edição n. 33/2024
Desde 1999, a política monetária brasileira segue o Regime de Metas de Inflação (RMI). Basicamente, o Comitê de Política Monetária (Copom) fixa a taxa básica de juros (Selic) da economia com o objetivo de fazer a inflação convergir para a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e os agentes econômicos decidem a quantidade de moeda demandada à taxa de juros vigente.
Se a demanda por moeda da economia é maior do que a que está em circulação, o Banco Central do Brasil (BCB) amplia a oferta por meio da compra de algum ativo ou da liberação dos depósitos compulsórios realizados pelos bancos comerciais. Caso o BCB não atue dessa forma, a taxa básica de juros efetiva do mercado de reservas bancárias subirá acima da meta estabelecida pelo Copom.
Na situação inversa, isto é, se a demanda por moeda for inferior ao volume em circulação, o BCB destruirá meio de pagamento vendendo algum ativo ou captando depósitos com o sistema financeiro. Caso contrário, a taxa básica de juros efetiva do mercado de reservas bancárias cairá abaixo da meta estabelecida pelo Copom.
Resumindo: a fixação da taxa de juros, dentro do regime de metas de inflação, torna endógena a determinação da quantidade de moeda da economia.
Nos últimos anos a economia brasileira passou por diversas transformações e choques relevantes. Durante a pandemia da Covid-19, a atuação governamental, do ponto de vista assistencial, elevou de maneira importante a base monetária. Posteriormente, houve a normalização da economia pós-pandemia, com a consequente redução da base monetária. Por fim, tem havido a introdução de inovações em mecanismos de pagamento, exemplificado pelo Pix.
Nesse contexto, qual foi o comportamento da base monetária no Brasil em termos tendenciais? E sua dinâmica de curto prazo por meio de seus fatores determinantes?
A edição 33 dos Estudos especiais do BNDES aborda essas questões. Acesse aqui.