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Texto para discussão analisa atuação de bancos asiáticos de financiamento ao comércio exterior

Texto para Discussão 162, de autoria de Bruno Galvão dos Santos, avalia como eximbanks de China, Japão, Coreia do Sul, Índia, Taiwan, Malásia, Tailândia e Turquia conciliam sustentabilidade financeira com a meta de oferecer créditos a custos reduzidos, apresentando seus históricos, discutindo seus custos e suas fontes de financiamento e descrevendo seus produtos e focos de atuação.

Como os bancos de comércio exterior – os eximbanks – de China, Japão, Coreia do Sul, Índia, Taiwan, Malásia, Tailândia e Turquia conciliam sustentabilidade financeira com a meta de oferecer créditos a custos reduzidos? O Texto para Discussão 162, “Eximbanks na Ásia: atuação recente dos principais bancos de financiamento ao comércio exterior”, de Bruno Galvão dos Santos, busca responder a essa pergunta, considerando a importância do continente asiático que, de acordo com o autor, se encontra atualmente em processo de consolidação como a maior economia do mundo, o maior exportador e o principal palco de conflitos geopolíticos. O texto apresenta os históricos dos eximbanks, discute sobre seus custos e suas fontes de financiamento e descreve seus produtos e seus focos de atuação.

Os eximbanks asiáticos são instituições de Estado orientadas pelo interesse nacional, embora os das maiores economias da região enfatizem também o papel na ajuda a países pobres ou em desenvolvimento. Segundo o autor, um dos grandes dilemas dessas agências de fomento é ampliar a competitividade das exportações desses países, por meio do oferecimento de crédito a baixo custo, e ao mesmo tempo se manter sustentável financeiramente e respeitar as regras impostas pelos organismos internacionais.

Por meio de fontes de financiamento baratas – em alguns casos, até abaixo do vigente no mercado – e controle de custos administrativos e da inadimplência, esses bancos têm conseguido atingir ambos os objetivos. Os três maiores eximbanks do continente – de China, Japão e Coreia do Sul – ampliaram o leque de atuação, que passou a englobar o apoio à internacionalização de empresas, à importação de matérias-primas e ao desenvolvimento econômico. Os demais bancos continuaram concentrados no financiamento a exportações de seus países.

No que diz respeito às exportações, o autor destaca algumas convergências na maioria dos países asiáticos: (i) crescimento das exportações superior à média mundial nas últimas décadas; (ii) elevação da participação das manufaturas na pauta das exportações; e (iii) caracterização de grande parte dessas economias como liderada pelas exportações, pelo menos em algum período recente.

Em países de diferentes sistemas políticos e níveis de desenvolvimento, os governos asiáticos destacam a importância das exportações de manufaturados e de serviços não tradicionais para o crescimento econômico. Principalmente em setores mais dinâmicos e sofisticados, o crédito é um fator fundamental para a competitividade de bens e serviços. Dessa forma, os eximbanks, são importantes para possibilitar o fornecimento de crédito e mitigar riscos de não pagamento pelos importadores.

 

Acesse aqui o Texto para Discussão 162 e saiba mais.

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