No Texto para Discussão 154, os economistas do BNDES Ricardo Barboza e Mauricio Furtado analisam uma questão recorrente no debate público: o possível impacto da atuação do BNDES sobre a taxa de juro neutra e a potência da política monetária.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, escreve sobre os 71 anos do Banco e os desafios que a instituição tem para os próximos anos, em artigo veiculado no jornal O Globo e publicado na íntegra no Blog do Desenvolvimento.   

Em artigo publicado na íntegra no blog, a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa, discute se faz sentido o Brasil em 2023 pesquisar a exploração futura de petróleo na região da chamada "margem equatorial", abordando questões técnicas a serem detalhadas e o que isso representa no contexto de transição energética para economia neutra em carbono.   

Em 20 de junho de 2023, o BNDES completa 71 anos de existência. Fazendo as contas, um leitor desavisado poderia supor que a criação do BNDE em 1952 (o “S” só viria trinta anos depois) estaria associada às políticas nacionalistas. Essas políticas seriam características do segundo Governo Vargas (1951-1954), que também levaram à criação da Petrobras em 1953, ponto máximo da campanha “o petróleo é nosso”. Essa, porém, é uma visão simplificada da nossa história. Saiba mais sobre a pluralidade de ideias presente na história do BNDES em artigo da economista e assessora da Presidência do BNDES Lavinia Barros de Castro.   

A inclusão financeira viabiliza o acesso da população a políticas públicas e possibilita crescimento de renda e da atividade econômica. No entanto, o acesso a serviços financeiros no Brasil enfrenta gargalos e reflete desigualdades presentes na sociedade. Este artigo, assinado por Helena Tenório, faz um breve diagnóstico desse tema e aponta possíveis efeitos positivos decorrentes da digitalização financeira, com atenção especial à participação das mulheres.

O artigo Potencial da Bioeconomia para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia e o papel das Instituições Financeiras de Desenvolvimento, de Leonardo Pamplona, Nabil Kadri e Julio Salarini, especialistas do BNDES, foi premiado com primeiro lugar na categoria “Financiamento ao desenvolvimento sustentável, inclusivo e inovativo” do Prêmio ABDE-BID de 2022. Saiba mais sobre o estudo no vídeo gravado com o autor Leonardo Pamplona. 

A partir da década de 1990, ganhou força no Brasil a discussão sobre o uso de project finance para viabilizar projetos de infraestrutura. Em vários setores da economia brasileira, surgiram diferentes formas de parceria entre o setor público e o privado, incluindo concessões, PPPs e privatizações. Apesar dessa difusão inicial do project finance como modelo de financiamento, continuam existindo vários obstáculos a superar, que são detalhados nesse artigo juntamente com a indicação de possíveis soluções. 

A principal função da área de relações com investidores (RI) de uma empresa é levar a público informações acuradas sobre a companhia, observando os melhores padrões de divulgação, de modo a permitir que o mercado funcione de maneira eficiente. 

Nas discussões sobre mudanças climáticas e as formas de mitigá-las, o tema "energia" tem lugar de destaque. Em que pesem os esforços realizados até agora, os resultados não têm se mostrado suficientes para limitar o aumento médio da temperatura do planeta. É nesse contexto, em que as agendas ambiental e climática se impõem e em que alcançar a neutralidade nas emissões de carbono é fundamental, que o hidrogênio ganha centralidade. 

Os mercados de crédito de carbono permitem que empresas, organizações e indivíduos compensem as suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) a partir da aquisição de créditos gerados por projetos de redução de emissões e/ou de captura de carbono. A ideia por trás deles é transferir o custo social das emissões para os agentes emissores, ajudando a conter o aquecimento global e as mudanças climáticas. 

Para limitar o aquecimento global, cumprindo as metas definidas no Acordo de Paris, os países vêm se mobilizando para reduzir de forma significativa suas emissões de gases de efeito estufa. Com o objetivo de atingir a neutralidade de carbono até 2050, é preciso avançar na substituição de fontes fósseis, na busca por maior eficiência energética e na eletrificação da economia. Nesse contexto, duas rotas tecnológicas podem atuar como verdadeiros catalisadores da redução de emissões a partir de meados da década de 2030: o hidrogênio verde e as tecnologias de caputra, armazenamento e utilização de carbono (CCUS). Entenda quais são as oportunidades para o Brasil. 

Durante as próximas duas semanas, a newsletter BNDES Clima passará por diversos aspectos da questão climática. A proposta é ampliar o conhecimento sobre o tema, aproveitando o momento da COP 27, que acontece no Egito de 6 a 18 de novembro.